La Niña: chuvas mal distribuídas e estiagem devem marcar verão em SC 313u34

Para o meteorologista Piter Scheuer, o fenômeno deve ser mais suave do que o sentido em 2020 1q5358

A temporada de verão de 2021/2022 será acompanhada pelo La Niña. O Sul do Brasil, especialmente, será o mais afetado pelas mudanças trazidas com o fenômeno meteorológico. Conforme o meteorologista Piter Scheuer, o La Niña irá provocar um trimestre de chuvas irregulares, “não sendo um tempo nem chuvoso, nem seco”.

Fenômeno La Niña retornará à Santa Catarina – Foto: Moisés Stuker/NDTV BlumenauFenômeno La Niña retornará à Santa Catarina – Foto: Moisés Stuker/NDTV Blumenau

O meteorologista afirma que as chuvas irregulares são chuvas mal distribuídas, “que podem ser muito boas numa determinada região, e em outra região, não acontece rigorosamente nada”. Segundo Piter, dezembro deve seguir abaixo da média de precipitação, assim como o mês de novembro.

Ele destaca que as regiões Oeste e Meio-Oeste são, de fato, as mais atingidas com a seca. Já entre janeiro e fevereiro, as pancadas de chuva de verão serão mais frequentes, “em virtude do forte aquecimento e a própria umidade que segue mais alta na atmosfera”.

“A primeira quinzena de ambos os meses é mais seca, enquanto a segunda costuma ser mais chuvosa, com uma mescla entre frio e calor, com momentos de frio tardio, como as geadas na Serra, e com momentos de calor bem representativo, como é o caso do fim de semana no Extremo-Oeste, que vai chegar a 40°C”, finalizou.

La Niña mais suave 6c3g4z

Piter diz que, em comparação com 2020, o fenômeno será bem mais suave. “No interior do Estado, nem mesmo safra de milho aconteceu. Nesse ano, deu milho. Mas a safra já está sentindo a estiagem, já dá para perceber”, explica.

Ele comenta que neste ano Santa Catarina teve chuvas abaixo da média e de forma irregular. Isso, para o fenômeno La Niña, é surpreendente, se comparado à estiagem sentida em 2020. As influências do La Niña devem seguir até o início do outono de 2022.

De acordo com uma análise feita pela MetSul Meteorologia, o maior risco por deficiência hídrica na safra de verão se dará no Sul do Brasil. A mesma terá perdas e quebras significativas, assim como ocorreu em 2020, quando o fenômeno foi registrado no país.

Pela MetSul, a tendência é que o pico de intensidade do La Niña seja atingido em dezembro ou no máximo no começo de janeiro. Durante o verão, o fenômeno deve enfraquecer, mas pode continuar influenciando o regime de chuva no Estado.

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