Pesquisadores identificaram que a falha no campo magnético sobre Santa Catarina ou por novas alterações no seu tamanho. Logo em seguida, uma forte onda de calor se estabeleceu na América do Sul.

No entanto, o meteorologista da Epagri/Ciram, Clóvis Roberto Levien Correa, explica que o forte calor é normal nesta época do ano por conta do bloqueio atmosférico que não permite que as massas de ar frio se desloque em direção ao Estado.
“A falha do campo magnético ainda necessita de mais estudos, mas eu acredito que as duas coisas não têm relação. O bloqueio é padrão e tivemos temperaturas mais altas e vários dias de muito calor em 2014”, explica Clóvis Roberto Levien Correa.
Ainda conforme o meteorologista da Epagri/Ciram, os municípios do Extremo-Oeste catarinense, próximos da divisa com o Rio Grande do Sul, anotaram o maior desconforto térmico, ou seja, calor.
As cidades de Caibi e Itapiranga registraram, no último sábado (22), 42°C e umidade relativa do ar de apenas 25% o que é considerado abaixo. Por conta disso, o calor foi de 45°C.
Entenda a falha no campo magnético z6246
A anomalia magnética no Sul e Sudeste do Brasil, especialmente acima de Santa Catarina, gera curiosidade de cientistas e se chama Amas (Anomalia Magnética do Atlântico Sul).

O campo magnético é gerado devido o movimento e alta temperatura do magma. Como resultado, ocorre a liberação de elétrons e gera o campo magnético.
“A Terra tem esse campo magnético que vai pelo espaço e acaba aprisionando partículas carregadas de radiação e geradas pelo sol. Carregadas pelo vento solar, essas elas [partículas] ficam presas no campo magnético, gerando cinturões de partículas, chamado de Cinturão de Van Allen”, explicou o professor de astrofísica da Ufsc (Universidade Federal de Santa Catarina), Alexandre Zabot, para a reportagem do ND+.
Entenda como a falha no campo magnética sobre SC pode ter impactos mundiais clicando aqui.
O campo magnético é gerado devido o movimento e alta temperatura do magma. Como resultado, ocorre a liberação de elétrons e gera o campo magnético.
Apesar da “falha” localizar-se acima de Santa Catarina, Alexandre Zabot confirma que a radiação não acarreta problemas para o cotidiano do catarinense.
“Embora nos deixe expostos, é uma intensidade muito baixa e a atmosfera absorve essas partículas. A maior preocupação fica na questão espacial”, destaca.
Falha no campo magnético aumenta de tamaho 5u1cn
A falha no campo magnético sobre Santa Catarina ou por novas alterações no seu tamanho e sentido que se movimenta, revela estudo da Noaa (istração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos).
De acordo com o relatório divulgado em dezembro, realizado através de dados coletados pelos satélites Swarm da ESA (Agência Espacial Europeia), a chamada Anomalia do Atlântico Sul, onde a intensidade do campo geomagnético é menor, aumentou em cerca de 50 nT ao nível do mar.
Além disso, se moveu para o Oeste, resultando em um deslocamento de cerca de 50 quilômetros ao nível do mar em direção à América do Sul.
No entanto, conforme a Noaa as mudanças no campo magnético da Terra permaneceram pequenas nos últimos dois anos.
Por outro lado, o polo magnético Norte moveu-se em uma velocidade média de 44lm/ano e sem qualquer mudança perceptível de direção. No entanto, resultaram em pequenas alterações na forma e localização das zonas de blecaute WMM (Word Magnetic Model), onde a precisão da bússola é menor.
Forte calor tem data para ar h4q3t
Uma frente fria avança por Santa Catarina a partir de quinta-feira (27) e mantém o tempo instável e com condição para chuva, que começa no decorrer da manhã e ganha força à tarde quando ocorre chuva intensa, temporais, descargas elétricas, rajadas de vento e granizo.
As máximas declinam em relação aos dias anteriores e variam entre 28°C. e 33°C. na maior parte do Estado e entre 22°C. e 25°C. no Litoral Sul. O vento sopra de nordeste a noroeste, virando para sul no decorrer do dia, com rajadas moderadas.