Quem é o apresentador de TV sócio do clube flutuante que naufragou em SC  205w5m

A estrutura se despedaçou em alto-mar durante a agem de um ciclone extratropical pela costa catarinense, nesta quarta-feira (10). Ninguém estava no espaço no momento do ocorrido

O primeiro clube flutuante de Santa Catarina, que se desprendeu e foi arrastado para alto-mar em Balneário Camboriú, no Litoral Norte, nesta quarta-feira (10), pertence ao empresário e investidor do Rio de Janeiro, Álvaro Garnero, de 54 anos, e aos três sócios Reinaldo Oliveira, Lucas Araújo e Marlon Cristiano.

Clube ficou à deriva e se despedaçou no mar – Foto: Reprodução/NDClube ficou à deriva e se despedaçou no mar – Foto: Reprodução/ND

A estrutura, avaliada em R$ 7 milhões, ficou à deriva com a força do vento causado por um ciclone extratropical que ou pela costa catarinense. Após se desprender, a estrutura foi para alto-mar, aonde se partiu no meio e naufragou próximo à Ilha das Cabras, na Praia Central.

Não havia ninguém na estrutura no momento do episódio. Barcos de resgate chegaram a ser acionados para tentar conter a plataforma, mas nada pode ser feito. A Delegacia da Capitania dos Portos, em Itajaí, informou que abriu um inquérito para investigar as causas do acidente. A previsão de conclusão é de 90 dias.

O mergulhador Ricardo Koedderman contou ao Portal UOL que usou a própria lancha para tentar rebocar a balada, mas os ventos e ondulações fortes impediram que a estrutura fosse levada de volta para a praia.

“Não obtivemos êxito. Ela seguiu para o mar. Usamos barcos e lanchas para tentar rebocar, mas não deu certo, mesmo com dois motores. O vento estava muito forte de manhã cedo e a ondulação muito agressiva. O que sabemos é que as amarras se soltaram da ancoragem e a natureza levou, a destruindo toda, infelizmente”, descreve.

Clube ficou à deriva e se despedaçou no mar – Vídeo: Reprodução/ND

De acordo com a istração do empreendimento, a estrutura ficava atracada na margem do Rio Camboriú. Ao longo da quarta-feira, os destroços da estrutura apareceram em praias dos arredores.

A Dejour Club era construída em uma plataforma de 950 metros quadrados e dividida em diferentes espaços, por exemplo: lounges com espreguiçadeiras voltadas para o mar, piscinas e 12 camarotes com vagas para barcos de diversos tamanhos — um deles, com jacuzzi. O espaço comportava até 700 pessoas e estava sendo finalizado para a inauguração.

O clube informou que a estrutura não tinha seguro e empregaria mais de 100 famílias. “Sofremos um golpe duro do ciclone extratropical em Balneário Camboriú”. Também acrescentou que iniciou a retirada dos destroços arrastado até a areia e já prepara um plano de reconstrução.

“Estávamos esperando o período da pesca da tainha ar para deslocar a estrutura para o local certo na Barra Sul, e colocar todas as poitas previstas. Em nosso plano de fundeio estão previstas 16 poitas de 5 toneladas cada uma. Estas poitas só poderiam ser instaladas no local correto onde a plataforma funcionaria”, diz a nota do clube.

Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina, as rajadas de vento superaram os 100 km/h e causaram estragos em diversas cidades do estado, além de alagamentos e deslizamentos.

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