Com a chegada do Tufão próximo à região do Japão e a agem do Ciclone Extratropical por Santa Catarina, no mês ado, surge uma série de dúvidas sobre a diferença entre esses fenômenos meteorológicos.
Pensando nisso, o meteorologista Piter Scheuer conversou com o ND+ para cessar os questionamentos.

Segundo o meteorologista, “furacões, ciclones tropicais e tufões, são todos os mesmos fenômenos”.
Ele explica que todos são um sistema rotativo organizado por nuvens de tempestades que se originam em determinados oceanos, e, para ser determinado como um dos três, é necessário que a velocidade de ventos atinja, ao menos, 120 km/h.
Mas e por que a diferença na nomenclatura? De acordo com Scheuer, os cientistas batizam os fenômenos dependendo da região onde eles ocorrem.
Se um fenômeno do tipo se manifesta no norte do Oceano Atlântico e nordeste do Pacífico, o nome utilizado é “furacão”, ou hurricane em inglês, por causa do deus caribenho do mal, chamado Hurrican.
Por outro lado, se a tempestade ocorre no noroeste do Oceano Pacífico, o nome empregado é “tufão” — como o que se desloca ao Japão —. Quanto ao ciclone, compreende uma tempestade tropical que ganha forma no Pacífico Sul e Oceano Índico.
Confira o mapa de onde ocorre cada um:

Ciclone extratropical e Ciclone tropical 342n6s
Vale ressaltar que os ciclones extratropicais, que não são novidade para os catarinenses, são causados por uma frente fria e frente quente. Eles são mais comuns porque variações de temperatura ocorrem constantemente na atmosfera.
Estação dos furacões 49112q
Nos Estados Unidos é comum ouvir em determinadas estações que estão ando pela “temporada de furacões”, que acontece de 1º de junho a 30 de novembro na região. Já as temporadas de tufão e ciclone seguem padrões diferentes.
No nordeste do Pacífico a temporada oficial vai de 15 de maio a 30 de novembro. No noroeste do Pacífico, os tufões são mais comuns do final de junho a dezembro. E no norte do Oceano Índico vê ciclones de abril a dezembro.
As tempestades mais fortes, equivalente à categoria 5 na escala Saffir-Simpson, sofreram ventos que ultraam os 250 km/h. Em comparação, o Hinnamor, atual tufão no leste do Japão, tem ventos estimados de 257 km/h, pelo Centro de Previsão Conjunto de Tufões.