VÍDEO: Direção dos ventos causados por tempestade Yakecan muda e ressaca piora em Florianópolis 1c471n

Defesa Civil monitora as regiões afetadas, sobretudo no Sul da Ilha; prefeitura anunciou que maquinário está preparado para fazer reparos necessários 5r2c55

A ressaca que afetou a região Sul de Florianópolis no início da semana provocou ainda mais estragos nesta quinta-feira (19) após uma mudança na orientação dos ventos, de acordo com a Defesa Civil.

A mudança de direcionamento deixou um rastro de destruição nas regiões costeiras da Ilha devido à erosão causada pela maré alta. Pontos de alagamento deverão ter alívio nos próximos dias, mas a ressaca ainda se mantém.

Ondas fortes destroem parte da praça da Freguesia no Ribeirão da Ilha – Foto: Paulo Mueller/NDTVOndas fortes destroem parte da praça da Freguesia no Ribeirão da Ilha – Foto: Paulo Mueller/NDTV

O ND+ conversou com o Diretor da Defesa Civil de Florianópolis, Luiz Eduardo Machado, que explicou o agravamento da situação no Sul da Ilha. De acordo com o órgão, a alteração na direção dos ventos agravou a ressaca que atinge a Ilha, proporcionando ondas maiores e maré mais intensa.

“A ressaca entrou com bastante força ontem depois do meio-dia pela mudança do vento de Oeste/Sudoeste para quadrante Sul. Na região do Morro das Pedras o mar permanece muito agitado pela manhã”, explica. Alguns pontos sofreram erosão por conta da maré e foram interditados pela Defesa Civil.

Os estragos se concentram nos bairros Ribeirão da Ilha, Sambaqui, Campeche e Morro das Pedras. As praças da Freguesia e da Caieira, no Ribeirão, foram bastante atingidas e danificadas pela maré. Os estragos podem ser vistos na manhã desta quinta-feira (19) pelos moradores da região. Os blocos de concreto que davam forma às praças foram arrancados e levados pelo mar.

Moradores da região recolhem pavers levados pela maré - Paulo Mueller/NDTV
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Moradores da região recolhem pavers levados pela maré - Paulo Mueller/NDTV
Ondas fortes afetam estruturas das calçadas - Paulo Mueller/NDTV
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Ondas fortes afetam estruturas das calçadas - Paulo Mueller/NDTV

Em relato ao repórter Paulo Mueller, o maricultor Ondemar Valdemiro Venâncio conta que ficou sem trabalhar por três dias por causa do mau tempo, e que estava voltando às atividades nesta quinta. Ele e o filho tentavam salvar os blocos de concretos que pararam no mar em razão da maré desta quarta. Segundo o relato, a força da água era tanta que invadiu o asfalto na caieira do Ribeirão.

A Defesa Civil segue monitorando a situação nos principais pontos. De acordo com Luiz, a intendência está orientando os moradores na instalação de Big Bags -grandes sacos de areias- e no apoio para quaisquer outros tipos de auxílio. “Por hora é o que dá para fazer. Após a agem do evento, reavaliamos”, complementa.

O diretor explica que a tendência da maré alta é diminuir. Os pontos de alagamento nas regiões do Rio Tavares, próximo às pontes e an Av. da Saudade, tendem a aliviar nos próximos dias. Porém, o “mar grosso” permanece. Com isso, Morro das Pedras e Campeche devem permanecer em alerta.

Estragos decorrentes da forte maré no Ribeirão da Ilha – Vídeo: Paulo Mueller/NDTV

Situação da ressaca pode piorar nos próximos dias, segundo a Defesa Civil – Vídeo: Paulo Mueller/NDTV

A Prefeitura de Florianópolis diz que os “maquinários para fazer os reparos necessários no Morro das Pedras já estão preparados. “Os estragos estão sendo levantados. Assim que o tempo estabilizar, as equipes conseguirão dar início às obras de reparos em calçadas, praças e outros pontos afetados”.

Ressaca começou na terça-feira j3p3i

A previsão de maré alta se confirmou na quarta-feira (18) e a força da água alcançou casas, ranchos de pesca e comércio localizados na beira do mar do Ribeirão da Ilha. O presidente do Conselho Comunitário da região, Álvaro Dias, diz que os estragos começaram a ser registrados já na terça (17) com calçadas destruídas e inundações em casas próximas ao mar.

Vídeo mostrar água batendo nas estruturas e pescadores salvando embarcação – Vídeo: Humberto Ferreira

Por causa da tempestade Yakecan, a região da Grande Florianópolis segue em alerta para mar muito agitado e risco de ressaca com ondas de até 5 metros a partir de quarta-feira (18). Além disso, a maré de sizígia, provocada pela lua cheia, deixa o mar ainda mais agitado e as ondas maiores.

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