Ilhas de Santa Catarina: conheça quatro locais que vale a pena conhecer ainda neste verão 3gxo
Cidades como Barra Velha, Porto Belo, Bombinhas e Florianópolis oferecem atrativos para o turista conhecer diferentes ilhas de Santa Catarina 17 fevereiro 2023 às 11h07 10 Minutos Patricia Stahl Gaglioti Enviar no WhatsApp 3w6t6e
Além da costa litorânea catarinense com seus mais de 500 quilômetros e centenas de praias, o Estado reserva ao turista outras maravilhas naturais. Em meio ao oceano, há inúmeras ilhas de Santa Catarina que possuem fácil o e águas tranquilas para curtir o verão.
Esta é a melhor estação do ano para conhecê-las. Isso porque, além do calor, os serviços de infraestrutura normalmente funcionam de forma contínua apenas na alta temporada.
E, se você acha que ir para uma ilha de Santa Catarina é sinônimo de um eio sem experiências diversificadas, está enganado: em uma das opções que vamos apresentar, a ilha possui até um museu.
Saiba quais são, onde ficam, como chegar e o que fazer em quatro ilhas de Santa Catarina que valem a pena você conhecer ainda neste verão.
1. Ilha do Grant (Barra Velha) 6a3c3k

A cidade de Barra Velha, no litoral Norte de Santa Catarina, possui 20 quilômetros de orla divididos em sete praias. Uma delas é a Praia do Grant, a cerca de nove quilômetros do Centro do município.
A apenas dez minutos de barco, você encontra uma das inúmeras ilhas de Santa Catarina. Oficialmente chamada de Ilha das Canasvieiras, ela é mais conhecida como Ilha do Grant, pela proximidade à praia.
De águas calmas e claras, é um ótimo local para você relaxar no mar, cercado por áreas verdes de mata e pedras. Para quem desejar, há opções de eios de stand-up, caiaque e atividades similares, com equipamentos que podem ser alugados na própria ilha.
Por lá, o visitante também conta com um pequeno restaurante que serve petiscos e porções na alta temporada. Em outros períodos do ano, o estabelecimento abre apenas em finais de semana de bom tempo.
Cadeiras e guarda-sóis você também poderá encontrar por lá para locação, mas se preferir pode levar os seus na travessia de barco. Assim como alimentos e bebidas são permitidas, desde que todos os resíduos sejam devidamente recolhidos.
Para visitar a ilha, é possível fazer a travessia com pescadores artesanais, que conduzem os visitantes em dias de bom tempo e mar calmo. O eio dura no máximo dez minutos e custa em torno de R$ 30.
Os barcos ficam próximos à Estátua dos Pescadores, no lado Sul da praia, em frente ao posto de guarda-vidas, e operam das 7h30 às 17h. Em baixa temporada, o transporte funciona apenas nos finais de semana de bom tempo.
2. Ilha do Campeche (Florianópolis) 2y4753

O Caribe catarinense fica na Capital do Estado, na região Sul de Florianópolis. O paraíso de areia fina e branquinha, de águas calmas e cristalinas verdes-esmeralda se chama Ilha do Campeche e está a apenas 1,5 quilômetro de distância da Praia do Campeche.
Além do cenário natural paradisíaco, o local é um importante sítio arqueológico, com inúmeras inscrições rupestres feitas há mais de três mil anos. Por isso, a ilha é tombada como Patrimônio Arqueológico e Paisagístico pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Para garantia de sua preservação, o o até lá é controlado. Durante a alta temporada, de dezembro a março, até 800 pessoas podem visitá-la por dia, das 9h às 17h. Cada visitante pode ficar até quatro horas na ilha. Então, que tal já se programar para conhecer essa exuberante ilha de Santa Catarina?
Por lá, você encontrará uma faixa de areia de 500 metros de extensão. Localizada entre dois costões, a água do mar vira uma calma e cristalina piscina natural.
É possível também praticar mergulho com snorkel – máscara de mergulho com um tubo acoplado – e observar peixes, tartarugas e até golfinhos, embora seja mais raro. Outra atração para se fazer na ilha são trilhas terrestres para visitação de sítios arqueológicos e mirantes.
Na Ilha do Campeche você encontrará um restaurante rústico, especializado em frutos do mar, e um quiosque que vende lanches, salgadinhos, bolachas, doces, sucos e bebidas. Ambos funcionam apenas na alta temporada, de dezembro a março.
Os estabelecimentos também fazem o aluguel de cadeiras e guarda-sóis. De qualquer forma, é permitido ao visitante levar esses equipamentos além de comida e cooler com bebidas (dependendo do tamanho do barco de transporte).
Nesta ilha de Santa Catarina, o turista também tem à disposição alguns banheiros químicos e posto de salva-vidas, que fica de plantão na alta temporada. Há três pontos de partida em Florianópolis para a Ilha do Campeche: a Praia da Armação, a Barra da Lagoa e a própria Praia do Campeche, a menos de dez minutos de distância.
Na Praia da Armação, no Sul de Florianópolis, o translado ocorre todos os dias, das 9h às 12h por ordem de chegada. É necessário ter no mínimo seis ageiros e no máximo 20 para o barco sair. A viagem até a Ilha do Campeche dura em torno de 30 minutos.
A embarcação sai do trapiche da praia, localizado na Avenida Antônio Borges dos Santos, 855. Quem opera o transporte por lá é a Associação de Pescadores Artesanais da Armação do Pântano do Sul (APAAPS).
Já o transporte saindo da Barra da Lagoa, na região Leste, ocorre apenas de outubro a abril, quando saem três escunas por dia com capacidade para até 82 pessoas.
A saída é sempre às 10h e o trajeto até lá dura em torno de 1 hora. Quem opera o transporte é a Associação das Empresas de Transporte Náutico da Barra da Lagoa (ATBL), com saídas no trapiche principal, logo abaixo da ponte pênsil da Barra da Lagoa (Rua Amaro Coelho, 22).
No caso da Praia do Campeche, o transporte é feito em pequenos barcos e botes, com capacidade para até seis ageiros. O translado é feito sempre que houver interessados em atravessar, por ordem de chegada, das 9h às 15h.
Os barcos saem do ponto final da praia, na Avenida Pequeno Príncipe, e são operados pela Associação dos Barqueiros de Transporte da Praia do Campeche (ABTC). Os valores variam de R$ 100 a R$ 180 (ida e volta), de acordo com o ponto de partida.
3. Ilha de Porto Belo (Porto Belo) 6432u

A Ilha de Porto Belo é um destino imprescindível para quem visita o município de Porto Belo, no Vale do Itajaí. Esta ilha de Santa Catarina está a apenas 900 metros de distância da Praia do Centro e é uma combinação perfeita de natureza preservada e infraestrutura. Imagine você que até um museu é possível visitar nesta porção de terra no meio do mar!
O Eco Museu resgata a história, os hábitos e costumes das comunidades litorâneas de Santa Catarina. Na exposição “Gigantes do ado” você verá de perto um rico acervo de representantes da megafauna. São grandes mamíferos que viveram há cerca de 30 mil anos na região Sul do Brasil, como preguiças e tatus gigantes. Até o início de março, o espaço fica aberto das 9h às 17h e a entrada é gratuita.
Outra atração da Ilha de Porto Belo é caminhar em meio à sua vegetação, numa trilha ecológica de pouco mais de um quilômetro. Percorrida em cerca de 1 hora, você conhecerá várias lendas relacionadas à ocupação deste território.
Ao chegar no mirante, que fica praticamente na metade do caminho, você terá uma vista panorâmica da costa litorânea, da Baía do Caixa D’Aço, em Porto Belo, à Meia Praia da vizinha Itapema.
Eventualmente, também encontrará habitantes nativos da ilha, como aves, capivaras e lagartos, que vivem soltos na mata. A visitação à trilha custa R$ 30 por pessoa.
É possível também curtir a natureza da ilha de um outro jeito: pelas alturas. Na tirolesa, o “viajante” fica a 12 metros acima da areia, tendo de um lado a vista do mar e do outro a Mata Atlântica.
Agora, se você prefere desbravar as águas, na Ilha de Porto Belo pode fazer isso de diferentes formas. Para explorar a ilha e seu entorno, que tal um eio de caiaque, de lancha ou de Stand Up Paddle?
Os mais radicais podem optar pela Banana Boat ou pelo Wakeboard, uma espécie de esqui na água. Já os curiosos, irão adorar descobrir as riquezas marinhas mergulhando na ilha, com cilindro ou snorkel. As atrações variam de R$ 50 a R$ 500.
Se relaxar e apreciar a paisagem é seu desejo, escolha então ficar em um pedaço dos 300 metros da faixa de areia ou se refrescar no mar calmo de águas verdes-esmeralda.
A praia conta com serviços de locação de cadeiras e guarda-sóis e banheiros disponíveis. O turista ainda tem à disposição uma petiscaria e um restaurante na Ilha de Porto Belo.
Ambos têm como carro-chefe os frutos do mar, mas também há opções com frango e carne. E o melhor de tudo: a refeição pode ser degustada com os pés na areia. Isso tudo durante o verão. Em outras estações do ano, é recomendado que o visitante leve seus equipamentos e também sua comida e bebida.
Para chegar à ilha é necessário pegar uma embarcação da Associação dos Pescadores, no Pier Turístico, na Praia do Centro, ou então navegar em um barco pirata. Neste caso, o eio sai do Porto dos Piratas – na Avenida Governador Celso Ramos, 1445 – em frente à Igreja Matriz Senhor Bom Jesus dos Aflitos.
O navio pirata opera todos os dias do ano, mediante reserva. O barco sai com no mínimo 20 pessoas. Os valores variam de R$ 70 a R$ 150 por pessoa dependendo da duração do eio. Crianças de seis a 12 anos e pessoas a partir dos 60 anos pagam meia. Já para os pequenos de zero a cinco anos não pagam.
4. Ilha do Arvoredo a5655

A Ilha do Arvoredo fica entre Florianópolis e Bombinhas. São 11 quilômetros de distância do Norte de Florianópolis até a ilha e quase 20 quilômetros de Bombinhas até ela.
Junto a outras ilhas de Santa Catarina, ela faz parte da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo. Por ser um local riquíssimo em biodiversidade, com espécies raras e ameaçadas de extinção, ela é protegida integralmente e fechada para visitação.
Mesmo não podendo visitar a porção de terra, é possível viver uma experiência incrível por lá: na porção Sul da ilha, há oito pontos liberados para mergulho. E este é considerado o melhor lugar para mergulhar de toda a região Sul do Brasil. Debaixo d’água, a paisagem é formada por cardumes de peixes, tartarugas, lagostas, cavalos-marinhos, alguns tipos de coral e até arraias, embora seja mais raro.
O percurso até o lugar é feito de barco, na companhia de aves como fragatas, gaivotas e albatrozes. Partindo de Florianópolis, um dos caminhos até lá é pela Praia de Jurerê.
Já por Bombinhas, há transporte a partir das praias do Canto Grande e Mariscal. Todos eles são operados por escolas de mergulho, que durante o verão realizam saídas diárias para a Ilha do Arvoredo, respeitando as regras do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Na Ilha do Arvoredo é possível praticar tanto mergulho autônomo, com cilindro, quanto com snorkel, na superfície. Os valores variam de R$ 250 a R$ 400 para a primeira opção e de R$ 140 a R$ 200 para a segunda, de acordo com as operadoras e com o local.