Palhoça: 5 pontos turísticos imperdíveis para visitar na cidade 25e54

De belezas naturais e com pontos turísticos que se destacam no Estado, confira as atrações que você não pode deixar de fora da sua agem pela cidade 14 agosto 2022 às 10h00 11 Minutos Patricia Stahl Gaglioti Enviar no WhatsApp 4t3x57

É na região da Grande Florianópolis, a apenas 25 quilômetros da Capital de Santa Catarina, que está localizada a cidade de Palhoça: a beleza da natureza, imponente como o Morro do Cambirela e encantadora como a Guarda do Embaú, fazem o município ter um forte potencial turístico.

Morro da Cambirela, no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, em Palhoça – Foto: Secretaria de Turismo de Palhoça – SETUR/DivulgaçãoMorro da Cambirela, no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, em Palhoça – Foto: Secretaria de Turismo de Palhoça – SETUR/Divulgação

É em Palhoça que fica a porta de entrada para conhecer a maior unidade de conservação do estado: o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. Dentro dele, é possível mergulhar em sua biodiversidade e saber mais sobre as centenas de espécies de árvores e animais protegidas por ele.

Fora dali, o mergulho é no mar. De águas claras, é um território dominado pelos surfistas que encontram ótimas ondas por lá e de famílias que querem aproveitar um descanso. Tanto a Guarda do Embaú quanto a Enseada de Brito são puro charme.

São como vilas tranquilas onde seus moradores descobriram, de fato, o que é viver em harmonia com a natureza. Por isso e muito mais, são lugares que merecem ser visitados em Palhoça.

Conheça esses e outros pontos turísticos da cidade agora mesmo!

1. Guarda do Embaú i472v

Guarda do Embaú – Foto: Arquivo/Flavio Tin/NDGuarda do Embaú – Foto: Arquivo/Flavio Tin/ND

A Guarda do Embaú é um local que inspira paz e aconchego. O bairro de Palhoça é como uma pequena vila onde moram, em sua maioria, artesãos, surfistas e pescadores.

A cerca de 50 quilômetros do Centro de Palhoça, rodeada pela Mata Atlântica, é lá onde o rio se encontra com o mar, de águas cor verde esmeralda, e a vida parece não ter pressa.

Uma porção da Guarda do Embaú faz parte da área do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro – por isso mesmo o cenário parece de natureza intocada.

O Centrinho do bairro é onde se concentram os estabelecimentos comerciais: lojas de conveniência, mercadinhos, bares e restaurantes, vários deles construídos em estilo rústico dão ao espaço um ar simpático e aconchegante.

A Guarda do Embaú  possui duas praias e a primeira grande experiência estando por lá se dá para chegar até uma delas: a Praia da Guarda do Embaú. O Rio da Madre divide a comunidade e precisa ser cruzado para se alcançar o ponto onde está o mar.

Canoas coloridas de canoeiros da região fazem esse transporte, cobrando uma taxa. Em dias de maré baixa, a travessia pode ser feita a pé, ou até mesmo nadando, tomando o devido cuidado com a correnteza.

Quem gosta de trilhas, pode fazer uma que contorna o costão esquerdo da praia para se ter uma visão privilegiada do rio a caminho do mar. Também é possível vislumbrar de cima o Rio da Madre correndo paralelo ao mar, dividido apenas por uma faixa de areia.

Para isso, é preciso chegar até a Pedra do Urubu, um dos pontos turísticos do local. A rocha fica no alto de um morro onde se pode chegar por uma trilha em mata fechada e muitas pedras. O o ao caminho é pelo Centrinho.

Com um mar de água verde clara contrastante com a vegetação verde escura ao redor, a Praia da Guarda do Embaú ficou famosa a partir dos anos 80, quando começou a receber grandes surfistas em busca de suas ondas. É considerada o paraíso do surfe e foi eleita como Reserva Mundial de Surf (RMS).

Soma-se a essa, a Praia do Maço, uma pequena baía que fica entre dois morros de um gramado verdejante. Sabe que morros são esses? Os do famoso Vale da Utopia.

Alguns dizem que o nome foi dado por hippies que nos anos de 1970 tinham a intenção de construir uma comunidade no local. O o ao lugar, no entanto, está temporariamente bloqueado por se tratar de uma propriedade particular que a por uma ação judicial.

Qualquer canto da Guarda do Embaú é propício para contemplar a natureza, fugir do ritmo das tarefas cotidianas e relaxar. Um lugar incrível para descobrir que é possível ser invadido pelo silêncio ou apenas pelo barulho do mar.

2. Rio da Madre 65g72

Rio da Madre, em Palhoça – Foto: Secretaria de Turismo de Palhoça – SETUR/DivulgaçãoRio da Madre, em Palhoça – Foto: Secretaria de Turismo de Palhoça – SETUR/Divulgação

É no alto da Serra do Tabuleiro que o Rio da Madre nasce. Até chegar em Palhoça e se tornar uma das atrações turísticas da cidade, ele corta parte do município vizinho de Paulo Lopes.

É no canto esquerdo da Praia da Guarda do Embaú onde as pessoas precisam atravessá-lo para tomar banho de mar, que fica a uma distância aproximada de 150 metros. Até chegar nesse ponto, o rio serpenteia a praia por cerca de dois quilômetros.

Esse caminho lado a lado de rio e mar pode ser visto do alto da Pedra do Urubu.  Um dos tantos encantos que a Guarda do Embaú reserva é a travessia do Rio da Madre nas canoas coloridas dos canoeiros locais.

3. Parque Estadual da Serra do Tabuleiro 306642

O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro é a maior unidade de conservação de proteção integral de Santa Catarina e uma das mais importantes do Brasil.

Imagine que os vários tipos de vegetação que você observa viajando para diferentes cidades catarinenses estão concentrados quase todos dentro do parque. A porta de entrada para conhecer parte dessa riqueza fica em Palhoça, sede do Centro de Visitantes.

Em uma área de 841,3 quilômetros quadrados que abrange, ao menos em parte, nove municípios do Estado – entre eles Palhoça, Florianópolis e Garopaba – estão cinco das seis formações vegetais da Mata Atlântica presentes em Santa Catarina.

Em toda sua extensão, abrange tanto a planície litorânea e a vegetação típica de restinga e manguezal até um conjunto de montanhas que ultraa os 1.200 metros de altura. No alto de algumas áreas, a mata de araucária e a vegetação dos campos predominam, sem falar em outras.

Cada um desses ecossistemas são casas para diferentes tipos de animais, alguns deles, inclusive, ameaçados de extinção. Mais de 80 espécies de mamíferos, cerca de 300 espécies de árvores, outras 48 de anfíbios e 59 de répteis constituem a biodiversidade do parque.

Como se não bastasse toda essa riqueza, a área também abriga inúmeras nascentes de rios e mais de dez fontes de águas termais. A água protegida pelo parque abastece mais de um milhão de pessoas entre a Grande Florianópolis e cidades vizinhas, incluindo terras indígenas e comunidade quilombola. O parque em toda sua diversidade ainda funciona como um regulador do clima para os municípios onde está inserido.

O Centro de Visitantes do parque, em Palhoça, é a porta de entrada para conhecer e estar imerso em parte dessa imensa biodiversidade. Com agendamento e guias autorizados, é possível fazer trilhas educativas e subir o imponente Morro do Cambirela, com 1052 metros de altura.

Horário de visitação: de quarta-feira a domingo, das 9h às 17h, com agendamento pelo contato [email protected].

Endereço: BR-101, KM-238. Cruze o viaduto próximo ao Posto Maciambu em direção ao litoral. Ande por 500 metros até chegar ao portão de entrada. Siga pela estrada interna até o estacionamento.

Ingresso: entrada gratuita.

4. Praça histórica da Enseada de Brito 3t1j2r

Enseada de Brito – Foto: Secretaria de Turismo de Palhoça – SETUR/DivulgaçãoEnseada de Brito – Foto: Secretaria de Turismo de Palhoça – SETUR/Divulgação

A Enseada de Brito é um lugar importante para a história de Palhoça. Foi ali que se estabeleceu uma freguesia, no ano de 1750, dando início ao povoado mais antigo da cidade.

Distante cerca de 15 quilômetros do Centro, esse distrito conserva parte de seu ado nos casarões que rodeiam a praça e sua igreja. A antiga freguesia é emoldurada de um lado pelo mar e do outro pela Serra do Tabuleiro.

Esse cenário e o clima pacato de suas ruas dão um tom bucólico ao lugar. Pela história que guarda e pela natureza que o cerca, a Enseada de Brito é um local que merece ser visitado.

O bandeirante paulista Domingos de Brito Peixoto foi o fundador da Vila de Nossa Senhora do Rosário, que tempo depois ficou conhecida pelo seu nome do meio. A antiga freguesia foi ocupada mais tarde por casais que vieram do Arquipélago de Açores, região de Portugal, enviados pela coroa portuguesa.

A cultura dos povoadores possui, inclusive, uma casa na Enseada de Brito. Instalada em um casarão colonial, a Casa da Cultura Açoriana expõe e comercializa peças de artesanato com influência açoriana.

O espaço também promove oficinas de renda de bilro, cerâmica na roda de oleiro, crochê, entre outras. Em uma de suas salas está montado um altar da Festa do Divino – tradição religiosa trazida ao estado pelos açorianos e considerada patrimônio cultural de Santa Catarina.

Por falar em religiosidade, outro local a se conhecer na Enseada de Brito é a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Uma das três mais antigas de Santa Catarina, construída na praça Inácio Paulo Dalri de frente para o mar.

Ao redor do largo da matriz, concentra-se um conjunto de edificações luso-brasileiras. Juntas, as casas, a igreja e a praça central são um patrimônio histórico reconhecido e tombado pelo Iphan.

Além dessa riqueza cultural, como se trata de uma enseada, claro que uma outra opção a se fazer por lá é tomar um banho de mar, depois de ter andado pelas suas ruas históricas. Quem deseja ar o dia pelo distrito, encontra alguns restaurantes e cafés para saborear junto à vista do lugar.

5. Balneário Ponta do Papagaio 68393o

Balneário Ponta do Papagaio, em PalhoçaBalneário Ponta do Papagaio, em Palhoça – Foto: Secretaria de Turismo de Palhoça – SETUR/Divulgação

O Balneário Ponta do Papagaio é uma porção de terra com mata preservada cercada de água por todos os lados, exceto por um ponto com o qual se liga ao território firme. Ou seja, ele é uma península. Em cada um dos lados de sua faixa de areia há o mar calmo, ideal para prática de alguns esportes e para se curtir na companhia de crianças.

É comum encontrar pessoas andando de caiaque, stand up, praticando windsurf, andando de barco e também pescando por lá. Na areia, além de caminhadas, a orla vira “quadra” de vôlei, futebol, tênis, entre outros esportes.

Localizado entre as Praias do Sonho e da Pinheira, o Balneário Ponta do Papagaio é uma ótima região de observação das baleias-francas que, entre julho e novembro, chegam a Santa Catarina para acasalar ou ganhar seus filhotes.

Para chegar ao outro lado da península é necessário percorrer uma trilha. Do outro lado do morro não há faixa de areia, apenas a imensidão do mar batendo nas rochas. Dessa parte também se avistam algumas ilhas, entre elas a Ilha de Araçatuba.

O local é onde está instalada a Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, construída entre 1742 e 1744 para manter o domínio de Santa Catarina por Portugal.

No Balneário Ponta do Papagaio o visitante também encontra opções de bares e restaurantes para curtir o dia em meio a calmaria do mar e de sua mata.

Como chegar em Palhoça? 3d4a27

Palhoça não possui aeroporto. O mais próximo é o Aeroporto Internacional de Florianópolis, a cerca de 30 quilômetros de distância. Da Capital é possível pegar um ônibus no Terminal de Integração do Centro até o município vizinho.

Para quem pretende ir de carro, confira abaixo a distância de diferentes regiões de Santa Catarina até Palhoça.

Distância de ville a Palhoça: cerca de 180 quilômetros. O principal o é pela BR-101.

Distância de Florianópolis a Palhoça: cerca de 25 quilômetros. Os principais os são pela BR-101 e BR-282.

Distância de Criciúma a Palhoça: cerca de 185 quilômetros. O principal o é pela BR-101.

Distância de Lages a Palhoça: cerca de 210 quilômetros. O principal o é pela BR-282.

Distância de Chapecó a Palhoça: cerca de 540 quilômetros. O principal o é pela BR-282.

Qual a melhor época do ano para conhecer Palhoça? 3u1h1j

Qualquer época pode ser boa para conhecer Palhoça, dependendo do que você pretende conhecer por lá. Para curtir a praia entrando no mar, o melhor período são os meses de verão. Já nas meias estações, como primavera e outono, o tempo mais ameno pode ser ótimo para caminhadas e trilhas.

Onde se hospedar em Palhoça? 6t6n7

Palhoça conta com cerca de seis mil leitos para hospedar visitantes. O número inclui hotéis, pousadas, hostels e imóveis para aluguel via aplicativo. A maior quantidade de opções se concentra no Centro e na zona Sul da cidade.

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