O repórter cinematográfico da Globo Mikael Fox, que estava em Tóquio para fazer a cobertura dos Jogos Olímpicos 2020, foi demitido após duas produtoras da equipe o acusarem de assédio sexual durante uma festa no hotel onde os profissionais da empresa estavam hospedados cumprindo isolamento social em razão da Covid-19.

Segundo a apuração do portal Notícias da TV, o fato ocorreu durante uma confraternização entre 12 pessoas, todas funcionários da emissora que comemoravam o aniversário de outro cinegrafista.
Pelo protocolo adotado pela Globo, o encontro poderia acontecer pois, do 4º ao 14º dia dia de isolamento, os profissionais podiam ir às arenas comuns e frequentar os quartos uns dos outros.
Após a confraternização nos corredores, todos foram para o quarto de uma das pessoas que estava na festa e, segundo as produtoras, foi neste momento que Mikael Fox teria cometido o ato de assédio.
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No dia seguinte, as funcionárias levaram o caso até a chefia que estava em Tóquio. Após confirmarem o fato com outras pessoas que participavam do encontro, o comando do Esporte da Globo, no Rio de Janeiro, determinou o retorno de Mikael Fox para o Brasil imediatamente.
O cinegrafista chegou ao Brasil na quinta-feira (15), e no dia seguinte, a empresa comunicou sua demissão. “Por decisão da Globo, que não foi tomada por nenhum profissional do time que está em Tóquio, o repórter cinematográfico Mikael Fox não faz mais parte do time de Esporte da empresa”, afirmou a emissora em nota.
“Sobre os questionamentos de compliance, a Globo não comenta assuntos de Ouvidoria, mas reafirma que todo relato de assédio, moral ou sexual, é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento. A Globo não tolera comportamentos abusivos em suas equipes”, finalizou.
*Com informações do portal Notícias da TV e Flavio Ricco.