Enfim os integrantes da Biotherm poderão descansar e fazer os reparos necessários na embarcação. Fora do pódio da perna mais desafiadora da The Ocean Race, a equipe chegou à Ocean Live Park em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, por volta das 8h desta quarta-feira (5), logo após o 11th Hour.
A chegada da equipe contou com comemoração por parte dos voluntários e demais equipes que madrugaram na Vila da Regata em Itajaí.

A Biotherm e a 11 th Hour estavam praticamente empatadas. Apesar de navegarem com 80 milhas de distância entre as duas embarcações leste/oeste, a distância para Itajaí era quase a mesma na tarde desta terça-feira (4).
Foram quase 40 dias em alto mar, com o desgaste físico dos competidores e técnico dos barcos já se mostrando presentes. Chegar em Itajaí garante, além da pontuação, dias de mais calmaria.
Reta final cheia de adversidades 1l11m
Além dos danos à vela, o barco da Biotherm ainda enfrentou um vazamento – entrando na água lentamente – e nesta terça-feira (4) a equipe relatou que o sistema hidráulico que move a quilha não está funcionando, o que se tornou um procedimento manual. Além disso, a equipe está sem instrumentos de sopro há mais de uma semana.
Tem sido uma longa lista de desafios a superar e uma notável demonstração de espírito de luta para se manter na disputa pelo pódio, algo que o capitão da Biotherm não demorou a reconhecer.
“O vento está bastante instável”, relata Meilhat. “(Segunda-feira) não estávamos com o foil danificado, o que foi bom. Mas navegamos nos últimos dez dias sem o sensor de vento e tem sido muito difícil tentar dirigir o barco durante a noite, quando você não pode ver as velas.
“Mas estamos indo rápido em comparação com a previsão e voltamos na 11th Hour Racing Team, o que é uma boa notícia. Talvez possamos lutar pelo terceiro lugar. Temos esperança e a esperança é um motor para a equipe!”
Vento não contribuiu 5r6o18
O tempo em Itajaí é precioso para as equipes. Isso porque são nessas paradas em terra que os times podem realizar os reparos necessários nas embarcações para garantir uma continuidade segura na competição.
O clima enfrentado pelos veleiros no momento não é o ideal para um progresso rápido até Itajaí. Os ventos fracos a moderados encontrados na reta final da etapa desaceleraram os barcos, que tinham estimativa de chegar em terra firme já nesse início de semana.