A atual CEO da LV (Leonora Ventures), uma forma de empreendedorismo corporativo, Ana Debiazi, tem muita experiência no mercado da tecnologia e conexões com investidores, empreendedores, grandes empresários e outros agentes importantes do ecossistema de inovação.
Os mais de 15 anos de experiência em cargos de gestão tornaram Ana a cabeça estratégica por trás do hub de desenvolvimento de startups, que teve o valor de seu portfólio em apenas um ano e meio de atuação.

Para muitos, Ana sempre possuiu um espírito empreendedor, muita vontade de avançar profissionalmente e de contribuir para a sociedade de maneira efetiva. Ela começou a trabalhar aos 14 anos, dava aula de inglês em casa para crianças e, pouco a pouco, expandiu suas atuações para escolas da cidade natal, em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
Antes de entrar na universidade, trabalhava aos sábados e aos domingos como secretária em uma escola e em um cursinho durante a semana, em troca de bolsas de estudo.
Ana foi aprovada na UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul) e iniciou sua trajetória profissional na Santa Casa de Campo Grande, onde se tornou analista financeira da entidade e assumiu a coordenação de faturamento e ficou à frente de um time com mais de 100 pessoas. Isso tudo aos 22 anos.
Após isso, entrou no setor industrial, na época, área predominantemente masculinizada. Com isso, o respeito perante um time formado por homens e a insatisfação por não ter um salário equiparado com seu cargo, somente pelo fato de ser mulher, causavam inquietação em Ana.
A vida da CEO mudou em Florianópolis 6g5l65
Quando se mudou para Florianópolis, em 2017, sua vida virou instantaneamente. Em poucos meses, ela começou a atuar em segmentos de startups.
Sua primeira experiência foi na 1Doc, onde pôde enxergar por outro prisma a visão comercial e entender que, na área de inovação, a realidade é outra: a ideia é trabalhar com menos pessoas e trazer muito mais resultados.
ou por outra startup e um fundo de investimentos, como a COO e a CFO. Ana fez, ainda, pós-graduação em istração de Empresas e em Controladoria e Finanças pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), além de um MBA em Gestão de Negócios pela USP (Universidade de São Paulo).
Quando conheceu à Leonora Ventures, uma associação e empresa multinacional, nascida de uma companhia com 40 anos de mercado, seu objetivo era único: fechar uma rodada de investimento em um tempo médio de 40 a 45 dias.
A meta foi batida antes do que se imaginava, em três dias a aplicação aconteceu. Outra vitória que pode ser contabilizada foi a meta de cinco startups para 2021 ter sido atingida e dobrada, ando a ser oito. Agora, seu objetivo é atingir todos os objetivos para a LV tornar-se a marca mais famosa de open innovation e hub de inovação.
Atualmente, a CEO está em busca de negócios promissores. Após identificar boas oportunidades, ela auxilia no crescimento e desenvolvimento de novas empresas.
A proposta adotada pelo formato de negócio é democratizar e tornar mais simples e “baratos” os investimentos realizados em startups, privilegiando um público maior de investidores.
“Meu maior desafio é fazer com que hoje a Leonora Ventures seja a maior empresa de inovação de Santa Catarina, amanhã, da região Sul, e, depois, do Brasil e do mundo. Pensar pequeno e pensar grande dá o mesmo trabalho”, finaliza a CEO.