O nome da apresentadora Titi Müller ficou em evidência na noite desta quinta-feira (23), após ela dizer que foi proibida pela Justiça de comentar as violências que sofreu do seu ex-marido, Tómas Bertoni, integrante da banda de rock Scalene. Eles se divorciaram há dois anos e têm um filho de três anos chamado Benjamim.

Uma nota elaborada pela assessoria jurídica de Titi foi publicada na sua página oficial do Instagram, e diz que essa é uma “decisão inconstitucional” e que as advogadas irão entrar com recurso.
No texto, também é afirmado que a Justiça de São Paulo concedeu uma medida protetiva para garantir sua integridade e está em vigor desde 13 de fevereiro deste ano.
Segundo a UOL, a advogada da apresentadora, Ana Carolina Fleury, informou que o músico deve manter 200 metros de distância da apresentadora. Segundo ela, o órgão público concluiu que a apresentadora está em risco de violência, principalmente psicológica.
Entenda o caso 3p139
Segundo Titi, ela sofreu violência psicológica e física que se iniciou durante a gravidez, em 2020. O medo de que o caso se tornasse público, fez com que ela evitasse a denúncia formal até o limite de suas forças e de sua segurança, o que ocorreu em 5 de agosto de 2021.
Segundo a nota, a apresentadora tem 15 anos de carreira e trabalha diversas temáticas contemporâneas na televisão e nas redes sociais, de comportamento e política a música e viagens, e ela está “tolhida” de abordar publicamente o assunto mais relevante em sua vida atual: a maternidade.
“Uma violação de direito que extrapola sua condição de comunicadora e atinge a todas as mulheres e mães”, finaliza a nota.
Ao UOL, Titi afirmou que por conta do ex-marido entrar com uma liminar contra ela, estaria “sob uma mordaça”. Para Müller, o Judiciário no Brasil e no mundo atua todos os dias arduamente para as queixas de violência doméstica sejam arquivadas.
Para Tómas Bertoni as acusações seriam mentirosas 2qzo
O músico acusou a ex-esposa de expor o divórcio para ganhar curtidas e engajamentos nas redes sociais.
Ele afirmou que entrou com esse pedido judicial para proteger a privacidade do filho deles, Benjamim. Além disso, essas medidas também foram tomadas após muitas tentativas de boa convivência e diálogo com Titi.
Tómas nega as acusações feitas por Titi de que ele teria cometido violência física e psicológica contra ela. Segundo o artista, a própria investigação tem demonstrado, em todas as etapas, que as alegações de violência não correspondem à verdade. Ele também disse se considerar um pai presente na vida do filho.
Ele afirmou estar plenamente presente na rotina de Benjamin, em todas as esferas, no âmbito escolar, consultas médicas e eios. “Algo que faço com amor e tenho como prioridade (e não por alguma determinação judicial ou combinado)”, declarou.
Tómas também disse que Titi cometeu chantagens, agressões e invasão à propriedade, por isso eles teriam entrado na Justiça um contra o outro.
“No processo de separação, comportamentos inissíveis por parte de Titi, que foram de chantagem, ameaças e agressões à invasão de propriedade, colocando em risco a integridade física de pessoas próximas”, declara em nota.
Ele contou que a ação não impede manifestações sobre a maternidade, nem de forma alguma a silencia de nada, apenas impede ataques ao músico e sua família e, principalmente, visa proteger a paternidade dele.
Para Tómas, o caminho judicial é o único possível para garantir um meio, no mínimo, pacífico para que a paternidade e a maternidade sejam exercidas em prol da criança e não em prol de curtidas, compartilhamentos e engajamento.
“O único objetivo é o crescimento saudável do nosso filho. Em breve e no devido tempo, devo falar mais sobre”, finaliza Tomás.
** Com informações do Portal Universa, UOL.