Uma mulher foi acusada de tentar matar a melhor amiga, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O crime teria sido motivado por conta da semelhança física entre as duas.

A russa Vaktoria Nasyrova planejava matar a amiga Olga Tsvyk, pois as duas pareciam sósias e isso permitiria até que uma se asse pela outra. Viktoria colocou um calmante Phenazepam em um pedaço de torta para dopar Olga.
O medicamento é prescrito para pacientes com epilepsia e insônia, podendo deixar um adulto desacordado em minutos e, dependendo da dosagem, pode até matar.
Após comer o doce indicado pela amiga, Olga se sentiu tonta e notou algo errado. Ela disse que procurou um lugar para deitar.
Quando percebeu que estava ficando inconsciente disse para Viktoria que estava se sentindo mal. “Comecei a sentir muita náusea. Queria vomitar. Comecei a vomitar bem ao lado da minha cama no chão”, disse ao júri.
No seu depoimento, a vítima explicou que a amiga tentou tranquilizá-la, e disse que limparia tudo. Essa teria sido a última memória dela antes de ficar desacordada.
Para as autoridades, a semelhança física entre as duas é a motivação do crime. Viktoria roubou o aporte, dinheiro e outros pertences da amiga.
Para não levantar suspeitas, Viktoria teria simulado uma tentativa de suicídio e espalhou os remédios pelo corpo de Olga.
O promotor adjunto que cuida do caso, Konstantinos Litourgis, afirmou que tudo foi feito com muito cuidado e método por ela.
“Ela não apenas envenenou Olga para se ar por ela, como também encenou seu quarto para fazer com que parecesse suicídio”, explicou o promotor.
Quando Olga conseguiu ir ao hospital soube da gravidade da situação. Por ela ter vomitado grande parte do remédio, a dosagem, apesar de alta, não foi suficiente para causar a sua morte.
Viktoria era procurada pela Interpol 644f1z
Depois de anos de investigação, as autoridades perceberam que a tentativa de assassinato de Olga era apenas a ponta do iceberg. A russa era, na verdade, procurada pela Interpol.
Na Rússia, Viktoria é indiciada por muitos delitos, que vão de roubo e fraude a assassinato. Desde sua mudança para Nova Iorque, novos crimes envolvendo a acusada foram registrados.
Em 2016, foram identificadas mais três vítimas. Eram homens que a mulher conheceu em aplicativos de namoro e que foram drogados antes de serem roubados durante os encontros.
No momento, o caso ainda é investigado e a suspeita é que ainda há muito para se descobrir. A russa segue sob custódia das autoridades americanas.
*Com informações do Portal R7